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VACINAÇÃO

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Um bom programa de vacinação para o controle das doenças bacterianas e virais, como bons programas de controle de parasitas e de alimentação, constituem em um aspecto essencial aos cuidados dos eqüinos.

 

Porque devo vacinar???
Qual é o melhor período???
Quais vacinas???

 

Qualquer vendedor de vacinas de um distribuidor de medicamentos veterinários saberia responder a estas perguntas, porém, não é ele que irá aplica-la e aí surge os problemas:

 

Você saberia lidar com uma reação anafilática?
Porque você adquiriu uma vacina contra rinopneumonite?
É uma patologia contagiosa?
Existem aspectos sanitários e legais para esta vacinação?
Quais vacinas contêm o melhor conjunto para o desafio imune?

 

Qualquer pessoa pode adquirir vacinas em lojas especializadas, mas um bom programa vacinal não está somente nas aplicações sazonais e sim no exame clínico pré-vacinal e no controle higiênico-sanitário da tropa.

Reações vacinais são incomuns, mas se ocorrerem somente o veterinário estará capacitado a enfrentar este quadro, curiosos existem em quaisquer profissões, entretanto o proprietário torna-se cúmplice, isto tudo pode ser evitado com a correta administração pelo profissional da área.

Evitar doenças infecciosas nos eqüinos requer além de um bom programa de vacinação, isolamento de todos os eqüinos que chegarem para observação e controle de ecto e endo parasitas. Se ocorrer qualquer tipo de surto, os eqüinos saudáveis em contato com os doentes devem ser considerados incubadores e fontes de doença potenciais.

Devido a isso, para minimizar o alastramento da doença, não se deve mover nenhum eqüino para outro rancho, hípica, sítio ou mesmo a outro lugar na mesma fazenda. Além disso, as pessoas envolvidas com os animais doentes ou expostos não devem manejar outros eqüinos ou devem se desinfetar e trocar suas roupas antes de fazê-lo.

 

O programa de vacinação varia dependendo de vários fatores, incluindo:

 

A prevalência de doença na região (Endemias e epidemias);
O grau de imunização e prevalência desta proteção;
A freqüência e seriedade de efeitos colaterais da vacina;
Restrições sorológicas (o animal torna-se positivo quando testado sorologicamente);
O grau de confinamento dos animais (Jockey, hípica, fazendas, sítio);
O número de animais (Custo X Benefício);
Utilização dos eqüinos (Salto, adestramento, provas de trabalho, lazer,…);
Barreiras sanitárias internacionais e nacionais (Importação e exportação);
Freqüência de contato com outros eqüinos (Concursos e provas eqüestres).

 

 

 

Devido a essas e outras variáveis, e ao desenvolvimento contínuo de novas vacinas, o Médico Veterinário deve calibrar um programa de vacinação adaptado a cada criação.

Independente do programa de vacinação usado, todos os eqüinos da propriedade devem estar nos mesmos programas e esquemas, sempre que possível.Isso maximiza a imunidade do plantel e conseqüentemente minimizará o desafio da doença infecciosa protegendo aqueles animais que obtiveram uma resposta vacinal baixa.

Quanto ao armazenamento, manipulação e administração das vacinas, devem ser seguidas à risca as instruções do fabricante e do veterinário para não prejudicar a eficácia das mesmas.

As doenças para as quais se deve considerar uma vacinação incluem TÉTANO, ENCEFALOMIELITE, INFLUENZA, RINOPNEUMONITE, ESTREPTOCOCOSE EQÜINA (GARROTILHO), ANTRAX (CARBUNCULO HEMÁTICO), BOTULISMO, ARTERITE VIRAL EQÜINA, SALMONELOSE, ERLIQUIOSE MONOCÍTICA e, nas éguas reprodutoras em criações com grande índice de septicemia neonatal (infecção generalizada em potrinhos), toxóides contra Clostridium perfringens do tipo C e D.

Um programa de vacinação mínimo para todos os eqüinos inclui a vacina contra o tétano, encefalomielite eqüina, influenza e raiva todos os verões (janeiro, fevereiro). Em muitas situações indica-se uma vacinação mais freqüente e adoção da vacina contra rinopneumonite, mas isso somente o veterinário poderá orienta-lo de acordo com o risco epidemiológico.

As reações anafiláticas às vacinas são incomuns, mas podem ocorrer e constituem uma emergência de risco de vida, caracterizada no eqüino por qualquer combinação de colapso cardiovascular, desconforto respiratório, hipermotilidade gastrintestinal, urticária ou angioedema. Os sinais de uma anafilaxia sistêmica geralmente ocorrem dentro de 30 min. da exposição antigênica (vacina), mas os sinais podem levar horas se não houver tratamento específico e sintomático.

As reações teciduais (locais) são muito mais comuns que as sistêmicas e geralmente resolvem sem tratamento, mas a aplicação de compressas quentes e massagens rubefacientes e exercícios suaves auxiliam na recuperação. Caso ocorra uma reação dolorosa após uma aplicação na tábua do pescoço, a alimentação deve ser feita posicionando o alimento em locais mais altos permitindo o animal comer sem abaixar tanto o pescoço.

 

Esquema de vacinação:

 

A vacinação contra a RAIVA é obrigatória e deve ser efetuada a cada 6 meses em todos eqüinos.

POTROS (a partir de 2 meses)
ÉGUAS VAZIAS / GARANHÕES
Vacina
Vacinação Inicial
Revacinação
Vacina
Vacinação
Influenza
Encefalomielite
Tétano
2 doses com intervalo de 4 a 8 semanas
1 dose/ano
Influenza
Encefalomielite
Tétano
1 Dose/ ano*
Influenza
Rinopneumonite (EHV-1 / EHV-4)
3 doses com intervalo de 4 – 6 semanas
1 a 4 Doses/ano
Influenza
Rinopneumonite (EHV-1 / EHV-4)
1 a 4
Doses/ ano*
* Em animais não vacinados, utilizar duas doses com intervalo de 30 dias.

 

EQÜINOS DE ESPORTE / TRABALHO
ÉGUAS PRENHES
Vacina
Vacinação
Vacina
Vacinação
Influenza
Encefalomielite
Tétano
1 Dose / ano*
Influenza
Encefalomielite
Tétano
1 Dose / ano*
Influenza
Rinopneumonite (EHV-1 / EHV-4)
2 a 4 Doses/ ano*
Aborto Eqüino a Vírus (EHV-1)
Aplicar uma dose no 5º, 7º. E 9º. Mês de gestação**
* Em animais não vacinados, utilizar duas doses com intervalo de 30 dias.
** Repetir esse esquema a cada nova gestação.

Recomendações sugeridas.
Alguns animais requerem diferentes esquemas de vacinação quando em situações epidêmicas.

Ponei Club do Brasil

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Destinado a iniciação de crianças de 18 meses a 17 anos,os pôneys permitem aos alunos o desenvolvimento de todas as habilidades necessárias a prática de hipismo.

O pequeno tamanho do pôney oferece segurança para uma criança.

Quase todos os pôneis são perfeitamente capazes de saltar obstáculos,fazer volteio,adestramento,atrelagem,corrida,cross e grandes passeios.

A pequena representatividade da equitação em pônei no Brasil,não faz jus a natureza desses animais.Nossa intenção é disseminar essa cultura no Brasil,pois na Europa as crianças usam somente poneis na pratica de equitação ate os 17 anos(normas da FEI).

LOCAIS DE AULAS:

SHB,NO RIO DE JANEIRO,mais informações com Isa (21)21560161

SHP,EM SÃO PAULO,mais informações com Cezar(11) 78663018

SHC,EM CAMPINAS-SP,mais informações com Camilla (19)78151122

www.poneiclubebrasil.com.br/

Haras Larissa recebe o 1º evento oficial de Atrelagem no país

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A estreia da modalidade Atrelagem no Brasil já tem data marcada: 23 de outubro, no bem-estruturado Haras Larissa, em Monte Mór, no interior paulista.O evento está aberto a todas as raças.

Histórico da modalidade

Antecessora do automóvel e meio de transporte por excelência até início do século XX, a Atrelagem animal surgiu há cerca de 4 mil anos a.C. no rastro da invenção da roda. Os romanos, ainda antes da Era Cristã, já faziam uso de carruagens puxadas por até quatro cavalos.

 

Apresentação de Atrelagem com quatro lusitanos no Clube Hípico de Santo Amaro

A partir da Idade Média, com o declínio do Império Romano, estes veículos quase desapareceram. No entanto, o resgate do transporte atrelado ceio nos séculos XIII e XIV, atingindo seu apogeu no século XV, quando a estrutura dos carros era bastante parecida com a atrelagem utilizada na Antiguidade, no entanto, acrescidos, agora, de adereços e ornamentos.

Nobres, aristocratas e a realeza européia se renderam a Atrelagem, transformando-a não só em um meio de transporte ou motivo de status, mas, também em disputa com a instituição do trote atrelado, ou seja, as provas de Atrelagem. Nascia, ali, a “Era das Carruagens”.

 

Belos animais da raça Clydesdale frente à carruagem com Claudio Borja, pioneiro na modalidade no país, na condução

Na trilha da evolução, o automóvel surgiu no rastro da Atrelagem, e quem apostava na aposentadoria dos veículos movidos a cavalo se enganou. Transformada em esporte eqüestre, a Atrelagem passou a ser cultiva por quem preserva a elegância e o charme de um tempo que não volta mais.

A competição

Os movimentos sincronizados e ritmados – sempre no andamento trotado – a elegância dos trajes e dos carros, a beleza plástica dos animais e a destreza dos condutores fazem da Atrelagem uma paixão preservada no mundo inteiro e transformada em competição.

Em concursos de Atrelagem são realizadas provas diferenciadas, entre elas o Concurso Completo composto por provas de Adestramento, Maratona e Maneabilidade, além de provas de “Condução e Elegância” e “Precisão”.

 

 

Boyd Exell, da Austrália, medalha de ouro individual nos Jogos Equestres Mundiais 2010; foto: FEI / Rinaldo de Craen

Na prova de “Condução e Elegância” os juízes observam a apresentação geral do competidor, condutor, passageiro, parada e o recuo. Já a prova de “Precisão”, realizada num percurso com obstáculos, são observados tempo e penalizações.

 

Parelha de cavalos da raça Bretão em apresentação de atrelagem no Clube Hípico de Santo Amaro

Contabilizando mais de 40 “carros” e dezenas de animais próprios e de terceiros de raças como Bretão, Percheron, Clydesdale, Haflinger, Hackney e Puro Sangue Lusitano, o Larissa promoveu em outubro de 2009 uma inédita apresentação no Brasil de Atrelagem com participação de animais destas raças formando quadras e parelhas, engatados a carruagens antigas e com condutores em trajes típicos.

1º evento oficial

A prova no Haras Larissa será de maneabilidade e a primeira prova oficial com chancela da Confederação Brasileira de Hipismo, organizada pela Associação Brasileira de Atrelagem – ABRAT e pelos membros da Associação Portuguesa de Atrelagem a APA.

A disputa segue as normas da Federação Equestres Internacional (FEI)com cones, numeração e percurso oficiais.

 

Carol Borja com Jasim em apresentação de Atrelagam no Haras Larissa

“Contamos com vocês para virem participar deste grande encontro, de várias raças, vários tipos de veículos e arreios”, enfatizam Carolina Borja,presidente da ABRAT e diretora de atrelagem da CBH, e Susana Cintra, responsável pelo departamento técnico da ABRAT.

“Venham para se divertir , competir , aprender ou simplesmente assistir. Estaremos à disposição para ajudar antes e durante a prova, esclarecer as regras e fazermos deste evento o ponto de partida para realizarmos um campeonato em 2011”, destacam as dirigentes e entusiastas da modalidadade.

Seguem abaixo o programa com trajeto do percurso que está fora de escala e a ficha de inscrição. A metragem e tempo concedido serão dados antes do inicio do reconhecimento em pista, e o percurso poderá ser levemente alterado mediante decisão do Presidente do Júri.

Consulte o programa (formato pdf)
Ficha de inscrição (formato word)

Reprodução equina

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Durante sete meses a partir de outubro, a maioria das raças eqüinas entram na Estação de Monta. Este é um dos períodos em que médicos-veterinários redobram os cuidados com animais. A raça Puro Sangue Inglês é a única que foge deste período. A Estação de Monta do Puro Sangue vai de 15 de agosto a 15 de fevereiro e o registro dos potros é feito em primeiro de julho. As demais raças, no entanto, utilizam a primavera e o verão como o período para o acasalamento.
O método de cobertura ainda é o mais tradicional em quase todas as raças.

Para garantir qualidade durante a Estação de Monta, recomenda-se a Monta Controlada, embora se use muito, no caso do cavalo crioulo, a monta de campo, onde os animais ficam soltos. A Monta Controlada é feita em bretes, através do controle folicular.
A égua que estiver ovulando é recolhida com o garanhão. Além de poupar os animais, evita-se qualquer tipo de lesão.

Inseminação

A inseminação artificial, embora não seja uma regra entre a maioria das raças, tem se mostrado eficiente, conforme afirma o médico veterinário Fábio Prates. Enquanto um cavalo Crioulo pelo método convencional pode cobrir até 100 éguas na temporada, através da inseminação artificial este número pode dobrar para 200 éguas. “Isto representa economia em todos os aspectos”, reforça Prates. A inseminação pode ser feita a fresco ou congelada. Quando o processo é a fresco, o sêmen é coletado do garanhão através de uma vagina artificial com temperatura adequada. Cada ejaculação pode fecundar 5 fêmeas. Já a inseminação com sêmen congelado não precisa ser feita imediatamente após a coleta do material, pois existem técnicas especiais para manter o material em perfeito estado de qualidade pelo tempo que for necessário.
A inseminação, além de economizar garanhões, evita doenças sexualmente transmissíveis, aumenta o número de coberturas e é extremamente higiênico.

Transferência

A transferência de embrião é utilizada em caso de éguas que participam de competições e não podem perder tempo com a prenhez. Para manter a qualidade do plantel, depois de coberta pelo garanhão escolhido, o embrião é retirado, com 6 ou 7 dias, e introduzido em outra égua para a gestação. É a chamada mãe de aluguel. Uma égua valorizada para competições pode dar de 4 a 6 crias por ano, sem interromper sua atividade. A técnica de retirada do embrião de 6 a 7 dias tem garantido 85% de prenhez nas mães de aluguel.


Reportagem e pesquisa: Ana Lúcia S.Teixeira
Fonte: Horseonline

Percebendo sinais de Boa Saúde

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Primeiramente e importante que tenha o habito de estar sempre atento nas atitudes de seu cavalo que e um ótimo indicativo de sua saúde, e podem servir para que possamos informar o nosso veterinário de possíveis alterações de comportamento.

O PÊLO e um otimo indicador ,ele deve estar sempre brilhante e uniforme a pele macia e maleavel , sem deformidades . Assim que puxarmos e dobrar -mos a pele ela devera se esticar novamente assim que a soltarmos .

Os pelos suados e transpirando nas coxas e entre elas , não são sinal de boa saúde.

O APETITE
é outro  indicativo de saúde. Se sabemos o quanto ele come e o tempo que ele leva para comer toda sua raçao , ou mesmo seu capim, feno,ou pastagem caso ele não queira se alimentar de forma normal, significa que alguma coisa não esta bem com ele

OS OLHOS devem ser bem abertos e bem vivos , húmidos e atentos.  Olhos enevoados ou muito inchados ou semi-fechados mortiços nao indicam uma boa saúde .

A DESCARGA NASAL
– E comum os cavalos terem um corrimento normal nas narinas, pricipalmente apos os periodos de trabalho mais intenso  mais se for
excessiva, espessa, branca ou amarela já não é normal e e preciso examinar de forma mais detalhada.

FEZES
–  Os cavalos defecam, habitualmente entre oito a
12 vezes por dia. As fezes devem ser firmes e húmidas, quebrando-se
quando tocam ao solo. Verifique se há modificações, principalmente se tem
diarreia ou se pelo contrário, as fezes estão muito secas podendo haver ate uma síndrome de cólica por impactação.

MICCÇÃO
–O cavalo deve urinar de forma tranquila em uma cor amarela e amarela escura , se tiver apresentando dificuldade em urinar ou caso ela esteja muito escura provavelmente seu cavalo esta doente . Atenção também na quantidade de agua que ele toma . Um cavalo normal ingere entre 15 a 65 litros de agua por dia ,variando de acordo com as condições do clima ou com a intensidade com que ele trabalha .

MEMBROS
– frequentemente e importante que passe as maos por todas as pernas e cascos dos cavalos ,as pernas nao devem ter inchaços os cascos devem estar firmes e sem mau cheiro. As ferraduras devem se desgastar de forma igualada .

MOVIMENTO
– O cavalo deve distribuir o seu peso por igual nos quatro membros
quando se move e as passadas devem ter uma distância uniforme. A
desigualdade nota-se com mais clareza  quando o cavalo anda no trote.

COMPORTAMENTO
– Se conhecer bem e observar bem seu animal facilmente indentificara pelo seu comportamento se ele esta com dor ou se esta doente

Sinais de marasmo ou mesmo de uma agitaçao anormal pode representar algum desconforto que ele esta sentindo

RESPIRAÇÃO E PULSO
– Um cavalo em descanso respira 8 a 12 vezes por minuto, e o coração
bate cerca de 30 a 40 vezes por minuto – se ele for calmo e estiver em melhoreas condicoes fisicas seu batimento e respiraçao tem tendencia a ser mais lento .

Respiração
acelerada – acima de cerca de 20 vezes por minuto – normalmente é um
sintoma de problemas assim como e se ele tiver um aumento de pulso . Os cavalos
saudáveis não tossem mais que uma ou duas vezes seguidas, ou tossem
quando começam a trabalhar.

MEMBRANAS MUCOSAS
– As gengivas e mucosas devem ser rosadas e nao amarelas ou avermelhadas escuras . Ao fazer pressao sobre a mucosa devera ficar branca , e apos soltar mais 2 segundos para voltar a cor normal , este teste e conhecido como refluxo capilar

TEMPERATURA
A temperatura normal do cavalo é de 38ºC. Temperaturas abaixo do
normal, geralmente, não têm significado de doença a não ser que o cavalo
apresente outros sinais . Se a temperatura for 40° ou
mais, o cavalo está com febre e doente.

Mais sobre cavalos acessem Cavalodesporte

Notas sobre equitação

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NOTAS SOBRE EQUITAÇÃO | …da posição do cavaleiro

A influência da posição do cavaleiro no desempenho do cavalo e a abordagem ao treino da posição a cavalo no cavaleiro principiante são os temas de mais um artigo por Miguel Ralão Duarte.

.
miguel-regalo-webMuitas são as vezes em que nos deparamos com problemas com um determinado cavalo, provocados apenas – e só – pela postura incorrecta do seu cavaleiro, especialmente se exposto prolongadamente a esta incorrecção.

A forma como o peso do cavaleiro é distribuído no dorso do cavalo, quer em estação, quer em movimento e nas mudanças deste, é determinante para o equilíbrio do cavalo e, como tal, para a forma deste se movimentar.

Independentemente da disciplina que pratiquemos, parece-me essencial não tentarmos corrigir os problemas dos cavalos sem primeiro avaliarmos a postura do cavaleiro e a forma como esta poderá ser melhorada para ajudar a solucionar o tal problema.

É do instinto humano tentar adaptar-se e compensar rapidamente aquilo que se sente, para que pareça aquilo que se pretende.

Costumo dar este exemplo: se um cavalo não está direito e tenta sempre descair para a direita, digamos que o cavalo tende a andar com a “afinação” +1.

O cavaleiro, quando pretende andar a direito, instintivamente irá montar com “afinação” -1 para que desta forma pareça que efectivamente o cavalo vai direito, embora na realidade não vá.

Se o cavaleiro não tiver a preocupação de montar no 0 e fizer com que o cavalo ande o mais próximo possível do 0, mais cedo ou mais tarde irá ter problemas de diferenças no trabalho de uma e outra mão, ou mesmo problemas relacionados com a regularidade.

O cavaleiro principiante deve começar por ganhar confiança e à-vontade em cima do dorso do cavalo em movimento, e controlar todas as contracções que o instinto de protecção natural nos manda. Nesta fase digamos que o cavaleiro se deve tornar de borracha.

Posteriormente devemos iniciar o controlo progressivo da postura que, embora elástica, deve ser estável, bem como da coordenação e independência de utilização das diferentes partes do corpo. Assim chegaremos ao ponto de domínio do nosso corpo que permitirá o controlo com precisão do corpo do cavalo, seja qual for o nosso objectivo.

É uma imagem que já foi utilizada por vários autores ao longo dos tempos e que me parece bastante explícita; o cavaleiro principiante deve começar por pensar que é um cavaleiro sem braços nem pernas e assim estabilizar o seu tronco sem a ajuda da força das pernas agarradas ao arreio ou das mãos agarradas às rédeas. Só depois de atingido este objectivo, a utilização das pernas e das mãos poderá ser totalmente independente e controlada.

Toda e qualquer actividade equestre é mais tecnicamente correcta e esteticamente apelativa quanto maior for a harmonia entre o cavaleiro e o cavalo, e isto só é possível atingir com o controlo da nossa postura no arreio.

MRalão

Pelagens de cavalos

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Cores da Pelagem

A cor do pelo dos cavalos é determinada por uma combinação de 39 genes, sendo por isso possíveis imensos tons de pelagem. Apesar de todas as associações de criadores insistirem em que a capacidade funcional de movimento e a conformação correcta são os aspectos mais importantes num cavalo, a cor é considerado um factor muito relevante em algumas raças. Alguns cavalos com pintas ou manchas como os Pintos, Paints, Appaloosas Albinos, são muitas vezes considerados “pelagens” em vez de “raças”. A maioria das cores destas raças – pelagens tem origem nos cavalos ibéricos mas, no entanto, já não existem nos Lusitanos e espanhóis modernos. Nos puro sangue árabes, não existe pelagem multicolor,  palomina,  pampa.  As pelagens típicas são a castanha, a tordilha e alazã.

Alazão                        Alazão Avermelhado       Alazão Figado

Castanho                  Castanho Claro             Castanho Escuro

Baio Claro                 Castanho Marrom                 Marrom

Tordilho Apatacado    Malhado Tobiano

Ruão Vermelho               Preto

Palominio                        Tordilho

O Cavalo …

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  • FILO:
    Chordata
  • CLASSE:
    Mammalia
  • ORDEM:
    Perissiodactyla
  • SUB-ORDEM:
    Hippoidea
  • FAMÍLIA:
    Equidae
  • GÊNERO:
    Equus
  • NOME
    CIENTÍFICO:
    equus caballus
  • NOME
    COMUM:
    Cavalo doméstico
  • NOME
    EM INGLÊS:
    Horse
    • CARACTERÍSTICAS:

    • Temperatura
      em ºC= 37,5 – 38,5
    • Pulsações
      normais por min (animal em descanso) = 28 – 42
    • Respiração
      normal movimentos por min (animal em descanso)
      = 8 – 15
    • Altura
      Média – 1,50m a 1,60 m
    • Peso
      médio – 330 kg a 550 kg
    • Tempo
      de vida – até 30 anos
    • Vida
      últil – 4 aos 20 anos
    • Gestação
      – 11 meses ou 336 dias
    • Alimentação
      – capim e ervas quando no pasto. Os cavalos também
      são alimentados com ração
      industrializada, milho e farelo.
    Os
    eqüideos são representados hoje por um
    pequeno número de espécies entre as
    quais são utilizadas no Brasil o cavalo, o
    jumento e seu híbrido (burro
    ou mula
    ).
    Os
    Eqüídeos são animais de talhe médio,
    cabeça fina e alongada, pescoço musculoso
    e pernas delicadas. Seus olhos mostram-se grandes
    e vivos, as orelhas pontudas e móveis e as
    narinas muito abertas. O corpo, bastante arredondado,
    apresenta-se coberto de pêlo curto e liso que
    se alonga na cauda e na tábua do pescoço,
    onde forma a crina. O esqueleto é caracterizado
    pelo crânio longo, do qual a caixa craniana
    ocupa apenas um terço, sendo o resto constituído
    pela face.
    Todos
    os eqüídeos são vivos, alegres
    e inteligentes, são animais gregários
    e se mostram ativos durante o dia. Os eqüídeos
    possuem somente o dedo central, os demais desaparecem.
    A última falange deste dedo único é
    cercada por uma formação córnea
    que não pode ser chamada casco.
    O
    casco é constituído por 3 camadas superpostas,
    de diferente qualidade. A camada interna assegura
    o contato com a terceira e última falange:
    é a camda geradora do tecido córneo.
    Essas três camadas, diferentes mas estreitamente
    solidárias, formam um conjunto muito estável,
    de elasticidade relativa e extremamente resistente.

    Os
    eqüídeos possuem 6 incisivos em cada
    maxilar: 2 centrais (as piças), 2 intermediários
    (os medianos) e 2 laterais (os cantos). Este aspecto
    permite aos compradores de cavalos avaliar com precisão
    a idade do cavalo.

    cavalo de hojeApesar de todos os cavalos
    pertecerem à mesma espécie (Equus
    caballus
    ), o homem interveio para modificar
    os caracteres da raça sempre pensando na
    sua utilização e beleza. Hoje existem
    mais de 100 raças diferentes de cavalos em
    todo o mundo.

    Na
    maioria das espécies de animais a cor de cada
    raça apresenta várias misturas mais
    ou menos uniformes, não variando mesmo sob
    influência de idade, clima etc. A pelagem é
    o conjunto de pêlos, de uma ou de diversas cores,
    espalhados pela superfície do corpo e extremidades,
    em distribuição e disposição
    variadas, cujo todo determina a cor do animal. Apesar
    de haver muitos matizes diferentes, todas as pelagens
    agrupam-se inicialmente em três modalidades
    ou categorias: simples, compostas e conjugadas, cada
    uma delas com suas divisões e, que no total,
    forma 76 pelagens diferentes.
    Simples
    – São as pelagens formadas por pêlos
    e crinas da mesma cor.

    Compostas
    – Pêlos bicolores misturados, com crina e
    cola diferentes.
    Conjugadas
    – Malhas e pintas de contorno irregular, mescladas
    com branco.

    O período
    médio de prenhez da égua é de
    11 meses. Meia hora depois de nascido, o potro está
    de pé e se aconchegando à mãe
    para a primeira mamada. Uma vez em pé, embora
    incerto das pernas, ele já é capaz de
    acompanhar a mãe. As éguas chegam na
    adolescência” entre 15 e 25 meses,
    podendo procriar com dois a três anos, embora
    quatro sejam mais aceitáveis. Os machos, muitas
    vezes, são sexualmente potentes já com
    um ano de idade; contudo, na domesticidade, não
    são usados como reprodutores antes dos três
    ou quatro anos. Maduro aos cinco ou seis, um cavalo
    pode viver 20, 30 anos e até mais.

    O
    cavalo vem sendo utilizado, pelo homem, de várias
    maneiras diferentes: esporte, lazer e trabalho.
    Para ser utilizado é preciso que o cavalo
    seja adestrado e depois domado para que se possa
    montar. São quatro os andamentos naturais
    do cavalo, ou seja, a maneira como ele se desloca
    quando está em movimento. São eles:
    passo, trote, cânter (meio-galope) e galope.
    Existe também os andamentos adquiridos, por
    adestramento e, artificiais, que são os da
    alta escola de Viena.

    O PASSO – o
    passo é o andamento natural, a quatro tempos,
    marcado pela progressão sucessiva de cada
    par lateral de pés. Quando a marcha começa
    com a perna posterior esquerda, a sequência
    é a seguinte: posterior esquerda, dianteira
    esquerda, posterior direita, anterior direita. No
    passo calmo, os pés de trás tocam
    o solo adiante das pegadas feitas pelos pés
    da frente. No passo ordinário, os passos
    são mais curtos e mais elevados, e os pés
    de trás tocam o solo atrás das pegadas
    dos pés dianteiros. No alongamento, os pés
    de trás tocam o chão antes das impressões
    dos pés da frente. No livre, todo o esquema
    é prolongado.

    O TROTE –
    O trote é o andamento simétrico, a
    dois tempos em que um par diagonal de pernas toca
    o solo simultaneamente e, depois de um momento de
    suspensão, o cavalo salta apoiado no outro
    par diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, o
    pé anterior esquerdo e o pé posterios
    direito pousam no solo juntos (diagonal esquerda).
    No segundo tempo, o pé dianteiro e o pé
    traseiro esquerdo pisam juntos (diagonal direita).
    No trote, o joelho jamais avança à
    frente de uma linha imaginária perpendicular
    tirada do topo da cabeça do animal até
    o solo. As estilizações supremas do
    trote são o piaffer, em que o cavalo, sem
    avançar, fica batendo no chão, alternamente,
    com os pés dianteiros; a passagem em que
    ele se desloca para o lado, trocando os pés,
    sem avançar.

    O CÂNTER
    O Cânter (do inglês canter – andar a
    meio galope) é um andamento a três
    tempos
    , em que o cavalo avança com a perna
    dianteira direita quando gira para a direita e vice-versa.
    Quando o cavalo tenta virar para a esquerda avançando
    com a perna dianteira direita, portanto, a do lado
    de fora no movimento, esse avanço é
    chamado um ” avanço falso” ou cânter
    com a perna errada. A seqüência de pisadas
    que dão as três batidas rítmicas
    no chão são, quando o movimento se
    inicia com a perna dianteira direita: posterior
    equerda, esquerda diagnol (em que as pernas dianteiras
    direita e traseira esquerda, tocam o solo simultaneamente)
    e, por fim, perna dianteira direita – dita “de
    guia”.

    O GALOPE – O
    galope é o mais rápido dos quatro
    andamentos naturais. Descrito habitualmente como
    uma andamento a quatro tempos, sofre variações
    na seqüência de acordo com a velocidade.
    Com a perna dianteira direita na liderança,
    a seqüência de pisadas é a seguinte:
    posterior esquerda, posterior direita, dianteira
    esquerda, dianteira direita, ao que se segue um
    período de suspensão total, em que
    todos os pés estão no ar. Um puro-sangue
    inglês galopa a 48 km/h ou mais. O pé
    mais avançado toca no chão em linha
    com o nariz, mesmo que, estirada a perna ao máximo,
    o pé fique no ar à frente dessa linha.

    O
    CAVALO NO BRASIL

    A
    introdução do cavalo na América
    é atribuída a Colombo em sua segunda
    viagem realizada em 1493 à ilha de São
    Domingos. Posteriormente o cavalo foi introduzido
    em 1534 na capitania de São Vicente, por D.
    Ana Pimentel, esposa de Martim Affonso de Souza.
    A
    partir daí o cavalo foi introduzido no Brasil
    em épocas diferentes e, 1808, D. João
    VI veio para o Brasil trazendo a sua coudelaria do
    Alter Real (uma raça
    de cavalo). Esta raça desempenhou um papel
    importante na formação dos nossos melhores
    cavalos de sela: Mangalarga e o Campolina.

    As
    raças desenvolvidas no Brasil, desde a época
    do Império, são: o Mangalarga, Crioula
    brasileira e o Campolina.

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