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Universidade do Cavalo

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Aprendendo a montar

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Aprender a Montar

Para aprender a montar, o fundamental para ser bem sucedido mantém-se, quer seja o seu objectivo atravessar belas paisagens em passeios pelo campo, quer tenha sonhos de competir internacionalmente: um óptimo professor, um cavalo adequado e um ambiente seguro. Perante a vontade de aprender, aspectos como a idade e a existência de uma deficiência são aspectos irrelevantes, devendo, neste último caso, existir um aconselhamento médico e procura de uma escola e um professor qualificados.

Caso surja oportunidade de montar um cavalo ou um pónei de um amigo deve sempre adquirir bases sólidas podendo, para além de fazer aulas de equitação, pedir conselhos aos seus amigos com experiência na área e procurar em revistas de equitação as opções que lhe convém. Encontrar uma boa escola de equitação que lhe dê estas bases não é difícil, por exemplo em Inglaterra, a garantia de altos desempenhos é dada pelas escolas membros da Associação das Escolas de Equitação Britânicas e a aprovação pela British Horse Society reconhecida mundialmente; nos Estados Unidos, existe o Programa de Certificação do Instrutor de Equitação Americano, embora, segundo a Federação Equestre Nacional dos Estados Unidos, existam só instrutores que não cumpriram este programa.

Escolher uma Escola de Equitação:

Após ter feito uma pesquisa de possibilidades, faça uma visita as instalações e assista a uma aula para principiantes. Para avaliar a qualidade de uma escola deve ter em conta alguns pontos essenciais:

Cavalos e póneis que aparentem estar em boa forma e serem amigáveis;

Cavalariças limpas;

Arreios e equipamentos limpos e em boas condições;

Estábulos, vedações e campos bem arranjados;

Empregados simpáticos, alunos que pareçam satisfeitos e professores competentes.

Todavia, deve ficar reticente se observar:

Cavalos em más condições físicas e que ameaçam morder ou dar coices;

Ferramentas e equipamento espalhado ao acaso;

Arreios sujos ou partidos;

“Paddocks” de má qualidade e edifícios e vedação em mau estado;

Empregados antipáticos e professores rudes.

O Equipamento Essencial para montar:

O mais importante na compra de equipamento é você sentir-se confortável e seguro. É essencial uma protecção para a cabeça, ou “toque”, que tenha um tamanho adequado e obedeça aos padrões de segurança, assim como calçado seguro: as botas jodhpur ou as botas de borracha são uma solução muito pouco dispendiosa. Usar botas de sola rígida ou calçado desportivo torna-se perigo dado que podem escorregar para dentro dos estribos ou estes podem ficar na ponta dos pés.

Caso não queira investir em calções de montar no início, opte por roupas nem muito largas nem muito apertadas, calças sem costuras de lado (são muito mais confortáveis que “jeans”) e umas luvas de algodão ou lã. Pode também adquirir um colete de protecção, quando iniciar o salto de obstáculos, principalmente em “cross country”.

As primeiras lições:

As primeiras aulas devem ser individuais, podendo mais tarde ter lições em grupo onde tirará mais proveito e divertimento.

Provavelmente no inicio, sentir-se-á um pouco nervoso e surgir-lhe-ão questões tais como:

Será que vou fazer figura de “parvo”?

Será que vou perder o controlo?

Será que vou cair e magoar-me?

Será que vou ter dores depois de montar?

A resposta deve ser sempre não. O professor deve estar sempre no controlo, escolhendo um cavalo calmo e experiente e conduzi-lo por uma guia (uma rédea longa com que se controla o cavalo enquanto este anda em círculo), assim, só tem que seguir as indicações e fundamentos do professor, ficar bem concentrado e adaptar-se ao movimento do cavalo.

No inicio, o ideal é montar uma vez por semana, no entanto se o fizer duas vezes por semana vai progredir mais rapidamente. Entre as aulas pode nadar, pedalar ou saltar á corda pois estes exercícios ajudam a tonificar os músculos que são utilizados quando monta.

Comunicar com os Cavalos:

Ao aprender a montar você também vai estar a apreender a comunicar com estes animais.

A sua postura quando se senta em cima do cavalo é muito importante, e não é apenas para ficar bonito, mas também para que consiga dar indicações ao cavalo com o assento, as pernas, as mãos e também a voz. A primeira coisa a aprender é manter o equilíbrio a passo, depois a trote e em seguida o galope.

No passo, deve conseguir contar até 1,2,3,4 ao ouvir as batidas dos cascos; no trote o ritmo é 1,2 à medida que o cavalo avança as pernas em pares de diagonais; no galope o cavalo já se move a um ritmo de 1,2,3. A galope o cavalo dá passadas maiores com um dos membros anteriores, assim ao galopar em círculo, este membro deve ser o do lado de dentro devido ao equilíbrio. Nenhum cavaleiro, nem mesmo os melhores, deixa de aprender e é sempre necessário muita prática. Pode ter em conta os seguintes conselhos:

Não olhe para baixo mas sempre para onde quer ir;

Não sustenha a respiração, pois fica mais descontraído;

Ao segurar as rédeas pense que têm um passarinho nas mãos agarre-o para que não fuja mas não o aperte para não o magoar;

Ao trotar ou a galopar tente captar o movimento com a cintura; um bom cavaleiro apesar de parecer que está quieto acompanha o movimento do cavalo.

Compreender a mentalidade do Cavalo:

Para aumentar a sua confiança tente apreender a lidar com os cavalos e a pensar como eles: sempre que possa mexa, limpe e aparelhe os cavalos, ao mesmo tempo que fala com eles calmamente: evite os gestos bruscos e sons fortes, pois até o pónei mais dócil pode assustar-se com estes estímulos.

O cavalo, têm um ângulo de visão de aproximadamente 360º, com um ângulo morto à frente, devido aos seus olhos estarem nos lados da cabeça. Utilize a linguagem corporal para comunicar com os cavalos, (por exemplo: se os olhar directamente nos olhos, têm tendência para se afastarem), mas sempre aproximando-se por um lado em que o possam ver.

Fazendo Progressos:

Ao longo da sua aprendizagem, não deve resistir ao deparar-se com obstáculos difíceis de ultrapassar ou se não tiver uma evolução contínua, deve procurar o seu professor sempre que algo o preocupa.

A etapa que sucede à aprendizagem das bases à guia é montar em escola num recinto fechado. Geralmente este recinto tem à volta letras A, K, E, H, C, M, B e F, que não têm um significado conhecido mas a frase em inglês “All King Ed ward´s Horses Can Manage Big Fences” é uma boa mnemónica. Estas letras servem de ponto de referência ao fazer os círculos. Pode juntar-se a um grupo para fazer aulas em campo aberto, após ter conseguido andar a passo, trote e galope com segurança. Isto vai ajudá-lo a ganhar confiança e também a aperceber-se que os cavalos se tornam mais atentos ao que os rodeia nesse meio que em recinto fechado.

Observar cavaleiros mais experientes, (a trabalhar, em vídeo, em competição vai também ajudá-lo pois vai ter uma noção visual da maneira correcta de montar podendo isso influenciá-lo.

Trabalho sobre Obstáculos e Trabalho no Plano:

Trabalhar sobre cavaletes e obstáculos pequenos só lhe vai trazer vantagens, mesmo que goste de sentir os pés do seu cavalo bem assentes no chão: para além de incentivar o cavalo a fazer uso dos membros posteriores no trabalho vai ensinar-lhe a captar o ritmo do cavalo, a coordenar os movimentos e a equilibrar-se. O cavalo cria a sua impulsão (energia) na parte de trás, na garupa e nos membros posteriores, enquanto que essa energia é controlada e dirigida pelas suas mãos, é por isso que os saltos e o trabalho no plano são actividades que se complementam.

A sua iniciação nos saltos irá ser feita com varas no chão e cavaletes. Vai aprender a montar sobre linhas de varas paralelas cuja distância vai ser adequada as passadas do cavalo. Com o passar do tempo o percurso de obstáculos vai fazer combinar todas as técnicas que aprendeu.

tudosobrecavalos.com

Cuidados com a limpeza e manejo de seu cavalo

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Maneio Geral

 

 

Cuidar de um cavalo é uma actividade que requer grande responsabilidade. Uma boa solução para o animal é passar parte do dia ao ar livre, em que se mantém em prática mesmo que não seja incitado a fazer exercício e outra parte do dia no estábulo; assim, o cavalo torna-se mais fácil de montar do que se estivesse todo o dia encerrado. Deixar o cavalo sempre ao ar livre ou sempre no estábulo são outras opções. No primeiro caso é necessário ter uma pastagem abundante, uma fonte de água fresca e abrigo contra o mau tempo do Inverno e os insectos no verão; nestas condições deve ser dado ao cavalo um complemento alimentar pois apenas a pastagem não é suficiente para manter o cavalo em forma. No caso do cavalo estar encerrado é preciso evitar o tédio visto que o cavalo não está no seu ambiente natural e é também essencial que o tratador entenda a psicologia do cavalo.

 

 Manter um cavalo a Penso

O penso ou pensão é a alternativa para quem não pode ter os cavalos em casa. Para isso é necessário encontrar um centro onde tratem cavalos e onde haja pessoal experiente. Existem 5 sistemas de penso:

  • O penso completo, em que se paga a alguém para fazer tudo o que for necessário inclusive o exercício de que o animal necessita;
  • O faça você mesmo, onde o trabalho é feito pelo proprietário;
  • A pastagem, que é indicada para cavalos que vivam todo o ano ao ar livre;
  • O repartido que é, ideal para o proprietário manter o contacto com o cavalo, pois parte do trabalho é feito por ele e a outra metade pelo centro;
  • O sistema em trabalho, em que o cavalo é utilizado por exemplo, numa escola de equitação.
  •  
 

 

Requisitos de uma pastagem para Cavalos

A pastagem deve ser, para cada cavalo, de cerca de 0,2 a 0,4 há. Deve ser livre de plantas venenosas, de lixo e de outros perigos tais como tocas de coelhos. Deve ter muito cuidado no que diz respeito ás cercas: utilize postes e varas, sebes vivas, cercas eléctricas, de plástico ou de arame próprio para cavalos, nunca deve ser utilizado arame farpado nem o arame simples ou concebido para outro tipo de gado, pois podem provocar ferimentos. O campo deve ter também abrigo. Este deve ter uma frente aberta e larga para não dificultar a entrada e saída dos cavalos e deve estar contra o vento predominante.

Tente sempre que o cavalo esteja acompanhado por outros animais, principalmente outros cavalos. Visite-o pelo menos duas vezes por dia mesmo que esteja permanentemente ao ar livre, pois assim fica mais alerta para quaisquer tipos de problemas.

 

 

 

Cavalariças e camas

A boxe de um cavalo deve ser espaçosa, clara e arejada. Ter uma fila de boxes de um lado e do outro e um corredor central facilita as tarefas dos trabalhadores. É também muito importante que haja um constante abastecimento de água fresca e limpa.

A cama mantém o cavalo confortável e quente e evita grande parte das feridas quando este se mantém deitado. Podem ser utilizados vários tipos de cama desde as de palha às de borracha. Deve evitar que o cavalo viva num ambiente com muito pó e gases que provém da cama e até do próprio feno. Todas as camas têm vantagens e desvantagens: A palha de trigo é muito poeirenta e os cavalos comem-na; também a palha cortada e sem pó tem o inconveniente de ser comida pelos animais; as aparas de madeira só são aconselhadas se o pó tiver sido extraído; o cânhamo proporciona uma cama resistente e leve, mas têm também o problema do pó e de serem comidas; as tiras de papel não são poeirentas mas são difíceis de remover e voam facilmente; os tapetes de borracha devem ser utilizados apenas em cavalariças com boa drenagem, pois caso contrário pode formar-se uma possa de liquido de borracha, e sempre debaixo de uma fina camada de cama.

 

 

 

A limpeza do estábulo

A cama deve ser remexida e o estrume retirado todos os dias. No caso de aparas, cânhamo ou papel, deve retirar-se apenas o estrume e deve ser limpo completamente 1 ou 2 dias por semana; no caso de ser de palha deve ser limpa todos os dias.

Para facilitar a limpeza utilize um carro de mão, uma pá, uma vassoura e uma forquilha. Para tirar o estrume pode calçar umas luvas de borracha e apanhá-los à mão ou então usar uma forquilha.

Aquando da limpeza completa deve tirar todo o que esteja sujo e molhado, varrer o chão e desinfecta-lo, deixando-o secar. Ao fazer de novo a cama utilize o material que aproveitou da anterior no sitio que o cavalo suja mais e acrescente material novo.

 

 

 

 

A limpeza do cavalo

A limpeza diária do seu cavalo não serve apenas para o deixar com boa aparência pois é também uma boa oportunidade para se aperceber se este tem feridas ou inchaços nos membros ou temperatura nos cascos e articulações ou outro tipo de problemas físicos.

A técnica que utiliza na limpeza do cavalo deve estar relacionada da com o modo de vida e com o tipo de cavalo: por exemplo, um pónei que passe todo o tempo ao ar livre necessita de toda a gordura da pele sobre o pelo (para ficar impermeável; por outro lado o cavalo que passe todo o tempo no estábulo que é tosquiado deve ser limpo mais profundamente.

A maioria dos cavalos não se opõe à limpeza desde que sejam tratados respeitosamente.

 

 

 

O estojo de limpeza  

O estojo de limpeza deve ser individual, para evitar infecções e transmissão de doenças e deve ter:

  • Um ferro de cascos;
  • Uma cardoa– escova de pelos compridos e duros – para limpeza geral do pelo;
  • Uma brussa– escova de pelos curtos e macios – para tirar o pó e a gordura;
  • Uma almofada para limpar as escovas;
  • Um pente (ou escova) de plástico para pentear crina e cauda;
  • Repelente de insectos;
  • Compressas de algodão descartáveis que se molhem para lavar olhos, narinas e zona do anús.

O estojo pode também conter unto para os cascos, tesouras de rombas (para ripar e acertar crinas e cauda).

Uma luva de crina (para remover nódoas) e um pano macio para limpar o pó e deixar o pelo brilhante.

 

O processo de limpeza

No caso de ter um cavalo em semi-estábulo este deve limpar os seus cascos todos os dias e verificar as ferraduras. Deve também escovar o pelo para tirar toda a lama seca principalmente nas zonas onde são colocados os coberjões ou arreios. Deve lavar também os olhos, narinas e zona do anús.

No caso do cavalo ser castrado, deve limpar a bragada com água morna.

Para tornar a limpeza mais eficiente pode seguir os seguintes conselhos:

·       Limpe o cavalo estabulado fora da boxe para não largar o pó no seu interior;

·       Limpe-o de cima para baixo, usando sempre a mão do lado do corpo do cavalo;

·       Ao usar a cardoa tenha gestos curtos e leves levantando-o no final para sacudir o pó do pelo;

·       Utilize a brussa com gestos curtos mas não tão leves e limpe-a na almofada cada 3 ou 4 passagens;

·       No caso do cavalo ter a cauda aparada em cima coloque-lhe uma ligadura várias vezes por semana uma ou duas horas para domar a cauda, mas não muito apertada para não causar problemas de circulação.

 

 

 

VACINAÇÃO

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Um bom programa de vacinação para o controle das doenças bacterianas e virais, como bons programas de controle de parasitas e de alimentação, constituem em um aspecto essencial aos cuidados dos eqüinos.

 

Porque devo vacinar???
Qual é o melhor período???
Quais vacinas???

 

Qualquer vendedor de vacinas de um distribuidor de medicamentos veterinários saberia responder a estas perguntas, porém, não é ele que irá aplica-la e aí surge os problemas:

 

Você saberia lidar com uma reação anafilática?
Porque você adquiriu uma vacina contra rinopneumonite?
É uma patologia contagiosa?
Existem aspectos sanitários e legais para esta vacinação?
Quais vacinas contêm o melhor conjunto para o desafio imune?

 

Qualquer pessoa pode adquirir vacinas em lojas especializadas, mas um bom programa vacinal não está somente nas aplicações sazonais e sim no exame clínico pré-vacinal e no controle higiênico-sanitário da tropa.

Reações vacinais são incomuns, mas se ocorrerem somente o veterinário estará capacitado a enfrentar este quadro, curiosos existem em quaisquer profissões, entretanto o proprietário torna-se cúmplice, isto tudo pode ser evitado com a correta administração pelo profissional da área.

Evitar doenças infecciosas nos eqüinos requer além de um bom programa de vacinação, isolamento de todos os eqüinos que chegarem para observação e controle de ecto e endo parasitas. Se ocorrer qualquer tipo de surto, os eqüinos saudáveis em contato com os doentes devem ser considerados incubadores e fontes de doença potenciais.

Devido a isso, para minimizar o alastramento da doença, não se deve mover nenhum eqüino para outro rancho, hípica, sítio ou mesmo a outro lugar na mesma fazenda. Além disso, as pessoas envolvidas com os animais doentes ou expostos não devem manejar outros eqüinos ou devem se desinfetar e trocar suas roupas antes de fazê-lo.

 

O programa de vacinação varia dependendo de vários fatores, incluindo:

 

A prevalência de doença na região (Endemias e epidemias);
O grau de imunização e prevalência desta proteção;
A freqüência e seriedade de efeitos colaterais da vacina;
Restrições sorológicas (o animal torna-se positivo quando testado sorologicamente);
O grau de confinamento dos animais (Jockey, hípica, fazendas, sítio);
O número de animais (Custo X Benefício);
Utilização dos eqüinos (Salto, adestramento, provas de trabalho, lazer,…);
Barreiras sanitárias internacionais e nacionais (Importação e exportação);
Freqüência de contato com outros eqüinos (Concursos e provas eqüestres).

 

 

 

Devido a essas e outras variáveis, e ao desenvolvimento contínuo de novas vacinas, o Médico Veterinário deve calibrar um programa de vacinação adaptado a cada criação.

Independente do programa de vacinação usado, todos os eqüinos da propriedade devem estar nos mesmos programas e esquemas, sempre que possível.Isso maximiza a imunidade do plantel e conseqüentemente minimizará o desafio da doença infecciosa protegendo aqueles animais que obtiveram uma resposta vacinal baixa.

Quanto ao armazenamento, manipulação e administração das vacinas, devem ser seguidas à risca as instruções do fabricante e do veterinário para não prejudicar a eficácia das mesmas.

As doenças para as quais se deve considerar uma vacinação incluem TÉTANO, ENCEFALOMIELITE, INFLUENZA, RINOPNEUMONITE, ESTREPTOCOCOSE EQÜINA (GARROTILHO), ANTRAX (CARBUNCULO HEMÁTICO), BOTULISMO, ARTERITE VIRAL EQÜINA, SALMONELOSE, ERLIQUIOSE MONOCÍTICA e, nas éguas reprodutoras em criações com grande índice de septicemia neonatal (infecção generalizada em potrinhos), toxóides contra Clostridium perfringens do tipo C e D.

Um programa de vacinação mínimo para todos os eqüinos inclui a vacina contra o tétano, encefalomielite eqüina, influenza e raiva todos os verões (janeiro, fevereiro). Em muitas situações indica-se uma vacinação mais freqüente e adoção da vacina contra rinopneumonite, mas isso somente o veterinário poderá orienta-lo de acordo com o risco epidemiológico.

As reações anafiláticas às vacinas são incomuns, mas podem ocorrer e constituem uma emergência de risco de vida, caracterizada no eqüino por qualquer combinação de colapso cardiovascular, desconforto respiratório, hipermotilidade gastrintestinal, urticária ou angioedema. Os sinais de uma anafilaxia sistêmica geralmente ocorrem dentro de 30 min. da exposição antigênica (vacina), mas os sinais podem levar horas se não houver tratamento específico e sintomático.

As reações teciduais (locais) são muito mais comuns que as sistêmicas e geralmente resolvem sem tratamento, mas a aplicação de compressas quentes e massagens rubefacientes e exercícios suaves auxiliam na recuperação. Caso ocorra uma reação dolorosa após uma aplicação na tábua do pescoço, a alimentação deve ser feita posicionando o alimento em locais mais altos permitindo o animal comer sem abaixar tanto o pescoço.

 

Esquema de vacinação:

 

A vacinação contra a RAIVA é obrigatória e deve ser efetuada a cada 6 meses em todos eqüinos.

POTROS (a partir de 2 meses)
ÉGUAS VAZIAS / GARANHÕES
Vacina
Vacinação Inicial
Revacinação
Vacina
Vacinação
Influenza
Encefalomielite
Tétano
2 doses com intervalo de 4 a 8 semanas
1 dose/ano
Influenza
Encefalomielite
Tétano
1 Dose/ ano*
Influenza
Rinopneumonite (EHV-1 / EHV-4)
3 doses com intervalo de 4 – 6 semanas
1 a 4 Doses/ano
Influenza
Rinopneumonite (EHV-1 / EHV-4)
1 a 4
Doses/ ano*
* Em animais não vacinados, utilizar duas doses com intervalo de 30 dias.

 

EQÜINOS DE ESPORTE / TRABALHO
ÉGUAS PRENHES
Vacina
Vacinação
Vacina
Vacinação
Influenza
Encefalomielite
Tétano
1 Dose / ano*
Influenza
Encefalomielite
Tétano
1 Dose / ano*
Influenza
Rinopneumonite (EHV-1 / EHV-4)
2 a 4 Doses/ ano*
Aborto Eqüino a Vírus (EHV-1)
Aplicar uma dose no 5º, 7º. E 9º. Mês de gestação**
* Em animais não vacinados, utilizar duas doses com intervalo de 30 dias.
** Repetir esse esquema a cada nova gestação.

Recomendações sugeridas.
Alguns animais requerem diferentes esquemas de vacinação quando em situações epidêmicas.

Pelagens de cavalos

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Cores da Pelagem

A cor do pelo dos cavalos é determinada por uma combinação de 39 genes, sendo por isso possíveis imensos tons de pelagem. Apesar de todas as associações de criadores insistirem em que a capacidade funcional de movimento e a conformação correcta são os aspectos mais importantes num cavalo, a cor é considerado um factor muito relevante em algumas raças. Alguns cavalos com pintas ou manchas como os Pintos, Paints, Appaloosas Albinos, são muitas vezes considerados “pelagens” em vez de “raças”. A maioria das cores destas raças – pelagens tem origem nos cavalos ibéricos mas, no entanto, já não existem nos Lusitanos e espanhóis modernos. Nos puro sangue árabes, não existe pelagem multicolor,  palomina,  pampa.  As pelagens típicas são a castanha, a tordilha e alazã.

Alazão                        Alazão Avermelhado       Alazão Figado

Castanho                  Castanho Claro             Castanho Escuro

Baio Claro                 Castanho Marrom                 Marrom

Tordilho Apatacado    Malhado Tobiano

Ruão Vermelho               Preto

Palominio                        Tordilho

Andaduras do cavalo

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Já vai a Passo?
18/02/2010
Bom, se já pôs a passo, então aproveito para lhe dizer que o cavalo tem só três andamentos: o passo, o trote e o galope. Não há meios-termos nem aproximações; qualquer alternativa é um logro.

O passo cumpre-se em 4 tempos, o trote em 2 e o galope em 3 mas isso são coisas que já lhe ensinaram ou que Você já observou e não me vou quedar agora com mais explicações. Todos os andamentos devem ser decididos e nunca titubeantes. Você sabe o que quer e para onde vai, não tem que hesitar.

Mas sabe mesmo para onde vai ou é o cavalo que sabe para onde Você quer ir? Quero acreditar que o cavalo não recebeu nenhuma procuração para decidir para onde Você há-de ir. Então o melhor é ser Você a dar as ordens.

Quer ir em frente? Então mantenha-se direito no selim, com as suas mãos e pernas em posição simétrica. Ponha a cabeça do cavalo a seguir no sentido que Você pretende e o corpo há-de seguir a cabeça … esperemos.

Mas alguma coisa impede a linha recta e há que fazer uma curva. Por exemplo para a direita. Sim, bem sei que lhe disseram para abrir a rédea direita. Esqueça! Não faça isso, a menos que esteja a montar um poldro em início de desbaste. A solução é quase contrária ao que lhe ensinaram antes. Contraia os dedos da mão direita, encoste a rédea direita contra o pescoço do cavalo e faça cócegas com a barriga da sua perna direita no flanco do cavalo, no sentido de trás para a frente. A rédea esquerda encostada docilmente ao pescoço do cavalo, junto ao garrote. Desse modo Você encurvou o cavalo à direita e pô-lo em condições naturais de percorrer um arco de círculo para a direita.

Agora mantenha a cabeça do cavalo no percurso que Você pretende e a curva para a direita faz-se com naturalidade, sem mãos extravagantes e, portanto, sem perda de impulsão.

Vice-versa para a esquerda et ceteris paribus nos demais andamentos.

Mas veja os automobilistas que descaem nas curvas para o lado de dentro. Se Você não tomar cuidado, o cavalo tenderá a descair para dentro da curva, debruçando-se sobre essa espádua e não dando muito tempo para começar a sentir dores por excesso de peso nessa mão. Daí, não tardará que Você sinta o seu cavalo a mancar, chame o Veterinário e se zangue com ele que nunca mais lhe tira a manqueira do cavalo. E como não encontra solução para o problema, decide desfazer-se do cavalo, eventualmente mandando-o para o talho …

E afinal a solução era muito simples: bastava não deixar o cavalo descair para dentro nas curvas, à moda dos maus automobilistas. Não se zangue com o Veterinário, deseje-lhe um bom fim-de-semana e desta vez prescinda dos serviços dele.

Faça as curvas assim: depois de ter o cavalo devidamente encurvado como acima referi, pese ligeiramente na sua nádega do lado contrário ao da curva e, com a ponta da chibata, toque ao de leve na garupa do lado da curva de modo a que o cavalo tenda a atirar o peso para fora da curva. Não queira andar em mais do que uma pista pois isso são outros exercícios. Estamos a tratar de uma só pista em que os pés do cavalo pisam o mesmo percurso das mãos. Apenas se verifica uma ligeira tendência para seguir a força centrífuga (que nestas velocidades é apenas teórica), contrariando a centrípeta que é bem real.

O ‘Le Ponti’, montado por Patrícia Lima e Sousa, curva à direita em conformidade com todas as regras e já sem vestígios da manqueira da direita de que padecia anteriormente

RESUMO:
Para curvar à direita,
• Encurve o cavalo contraindo os dedos da mão direita
• Encoste a rédea direita contra o pescoço do cavalo
• A rédea esquerda docilmente encostada ao pescoço, junto ao garrote
• Faça cócegas de trás para a frente com a barriga da sua perna direita no flanco do cavalo
• Pese ligeiramente na sua nádega esquerda
• Toque com a ponta da chibata ao de leve na garupa do lado direito

Autor
Henrique Salles da Fonseca

Contagem regressiva para o Athina Onassis International Horse Show

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Doda Miranda e Rodrigo Pessoa já estão no Brasil para o Athina Onassis International Horse Show
Os medalhistas olímpicos Doda Miranda e Rodrigo Pessoa já estão no Brasil para a disputa do Athina Onassis International Horse Show, que será realizado de quinta (26/08) a sábado (28/08), na Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro. O evento receberá a grande final do Global Champions Tour, considerado a Förmula 1 do hipismo mundial. Pessoa chegou na última sexta-feira e Doda Miranda, idealizador do Athina Onassis International Horse Show, chegou nesta manhã à cidade do Rio de Janeiro.

O circuito chega à grande final no Rio de Janeiro, depois de oito etapas nas cidades de Valencia, Hamburgo, Turim, Cannes, Monaco, Estoril, Chantilly e Valkenswaard distribuindo 5.5 milhões de euros em prêmios, sendo 1.570.000 euros na etapa brasileira (aproximadamente R$ 3.5 milhões). O evento é uma prévia do que o Rio de Janeiro receberá em 2016, já que o concurso reúne os principais cavaleiros e amazonas do planeta.

Nesta segunda (24/08), às 8h10 chegará o último vôo com 15 cavalos, completando os 75 que vêm da Europa para o Brasil. A competição terá aproximadamente 90 cavalos na série internacional. A disputa pelo título está bastante acirrada. A liderança é do alemão Marco Kutscher com 213 pontos, seguido pelo alemão Marcus Ehning com 201 e o belga Jos Lansink com 193. Será a última grande competição antes dos Jogos Equestres Mundiais, em Outubro, em Kentucky, nos Estados Unidos.

Programação do AOIHS 2010

26/08 – Quinta-Feira

16h – CSN – Pamcary Amador e Amador TOP – 1,20/1,30m
19h – CSI – Governo do Estado do Rio de Janeiro – Ao cronômetro -1,45m
21h30 – CSI – Petrobrás – 1 desempate – 1,50m

27/08 – Sexta-Feira
16h – CSI – Bradesco – 1ª passagem Volta da Vitória – 1,45m
18h30 – CSN – Gerdau Amador e Amador TOP – 1,20m/1,30m
21h – CSI – Bradesco – 2ª passagem Volta da Vitória – 1,45m

28/08 – Sábado
10h30 – CSN – Prefeitura Amador e Amador TOP
13h – CSI – Coca-Cola Dificuldade progressiva – 1,50m
15h45 – Desfile dos Conjuntos
16h30 – CSI – OI Final do GCT – 1ª passagem – 1,60m
19h – CSI – OI Final GCT – 2ª passagem – 1,60m
19h45 – CSI – OI Final GCT – Desempate – 1,60m

Mais informações sobre o Athina Onassis International Horse Show: www.aoihs.com

O Athina Onasis Intrnational Horse Show lançou esta semana o seu Facebook oficial – http://pt-br.facebook.com/athinaonassis e siga também pelo Twitter em http://twitter.com/AOIHS_BR.

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A Inseminação Artificial em Equinos

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Artigos – Diversos

A Inseminação Artificial em Equinos

A Reprodução Equina foi marcada através dos tempos por duas grandes inovações fundamentais: a Inseminação Artificial (IA) e mais recentemente a Transferência de Embriões.

A IA equina é uma técnica que, consiste em recolher o sémen de um garanhão, dividilo em várias doses e em seguida depositar cada uma dessas doses no interior do útero das éguas em estro. A IA permite assim obter várias doses a partir de um só ejaculado de forma a poder beneficiar várias éguas com um só salto.

As técnicas de IA utilizadas hoje em dia permitem obter resultados idênticos aos obtidos com a monta natural e são utilizadas sob três formas: a IA Fresco que utiliza sémen fresco, com o intervalo óptimo entre a recolha e a inseminação inferior a 30 minutos, a IA Fresco Refrigerado que utiliza sémen fresco, refrigerado a 4ºc e que permite um intervalo Recolha – Inseminação de 12h a 24h e a IA congelado que utiliza sémen congelado a uma temperatura de – 196ºC e que permite a sua conservação por tempo indeterminado. Contudo, nem todas estas técnicas são aplicáveis a todos os garanhões, uma vez que a qualidade do sémen de certos garanhões os exclui de determinados tipos de IA.

São atribuidas numerosas vantagens à IA uma vez que ela permite separar no tempo e no espaço a ejaculação da inseminação. Há uma maior protecção sanitária, porque limita-se o contacto entre os animais, evita-se os seus deslocamentos e as técnicas de reprodução são aplicadas em ambientes controlados, onde se efectuam controlos sanitários estrictos aos garanhões e éguas.

São efectuadas recolhas de sémen aos garanhões não mais que três vezes por semana, tempo este que permite a total recuperação da produção de espermatozóides. Existe então uma racionalização da utilização dos garanhões porque, há uma diminuição do número de saltos e do número de viagens em camião, o que permite a manutenção da carreira desportiva e reprodutiva do animal, em simultâneo.

A variabilidade individual entre garanhões (características seminais de cada garanhão) e os métodos de conservação de sémen, constituem algumas das limitações da IA.

O risco de consanguinidade aumenta se os garanhões afectos à Inseminação Artificial produzirem um maior número de poldros que os outros garanhões afectos à monta natural, o que não é o caso actualmente.

As dúvidas sobre a certificação de origens são satisfeitas pela identificação de todas as doses e pelo controle de filiação obrigatória dos poldros, produtos de Inseminação Artificial.

Os garanhões são submetidos a testes, seguindo critérios rigorosos para que possam ser admitidos à IA, tendo um número de certificados de cobrição limitado.

Uma má aplicação destas técnicas pode ter repercussões sobre a qualidade biológica do sémen (capacidade de fecundação) ou sobre a higiene das doses e sua aplicação.

A sua utilização requer conhecimentos específicos e por essa razão, só pode ser posta em prática por inseminadores ou chefes de centro nos centros de reprodução autorizados, tornando o custo financeiro da IA mais elevado no que diz respeito a pessoal qualificado e material utilizado.

O sucesso dos resultados obtidos reside no facto de se efectuar uma boa escolha das éguas a inseminar e a correcta manipulação do sémen, proveniente de garanhões férteis.

A inseminação artificial em equinos torna assim possível o aumento da utilização económica dos garanhões e o rápido melhoramento genético da espécie.

Bibliografia:
1. Insémination artificielle équine (1996) Guide Pratique. Edition Institut du Cheval, Paris.
2. Magistrini M (1999) L´Insemination Artificielle chez les équins. INRA Prod. Anim. Nouzilly 12: 347-349.
3. Magistrini M., Vidament M., (1992) Artificial Insemination in Horses. Recueil de Médicine Vétérinaire Spéciale : Reproduction des Equides, 168 (11-12), 959-967.
4. Magistrini M., Vidament M., (1999) L’insémination artificielle équine : des technologies à géométrie variable. CR 25e Journée de la recherche équine, Institut du Cheval, département DEFI, INA, Paris, 117-128.
5. Palmer E. (1984) Factors affecting stallion semen survival and fertility. Proc 10th Int. Cong. Anim. Reprod. And Artif. Insem. III: 377.

Penelope Leprevost – Mylord Carthago – GCT Chantilly 2010

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Andrea e Lucky Electra Xangô dão show e vencem 6º Oi Serra e Mar de Hipismo; Ana Eliza e Luciana Palermo triunfam na categoria amador

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A baiana que defende São Paulo Andrea Guzzo Muniz Ferreira é a mais nova campeã do Oi Serra e Mar de Hipismo. Na grande final da 6ª edição do torneio, a amazona deu um verdadeiro show e levou o público no Haras Domar, em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro, ao delírio ao fazer uma brilhante apresentação no dorso de sua égua Lucky Electra Xangó.

Andrea com sua espetacular e sempre guerreira Lucky Electra Xangô: campeã do GP Oi Serra e Mar 2010; foto: Alexandre Vidal

Ela fez o melhor tempo do desempate do Grande Prêmio Oi, com obstáculos a 1,40m, marcando 39s71, em pista limpa. Com a vitória, ela ganhou uma Mitsubishi TR4 0 km, escreveu seu nome no Troféu Perpétuo Marcello Alencar e ainda garantiu classificação para o Athina Onassis Horse Show, em agosto.  O segundo posto ficou com o paulista Mario Appel/Jofre de Rolande Bom Sabor, com o tempo de 40s23, sem faltas. O conjunto José Marcos de Souza Baptista/Audácia Santa Cecília ficou com a terceira colocação marcando 49s67, também sem faltas, pelo Rio de Janeiro.

Andrea comemora sua merecida vitória; foto: Alexandre Vidal

“Estou muito, muito feliz! Este desempate foi muito emocionante porque cada conjunto que entrava na pista baixava um pouco o tempo do competidor anterior. Quando entrei sabia que seria difícil,  mas felizmente deu super certo”, festejou a amazona, rasgando elogios para sua montaria.

“Esta égua é uma guerreira. Salto com ela desde que ela nasceu e ela só me dá alegrias. Embora seja bastante elétrica, como o nome mesmo diz, na hora de saltar o obstáculo ela se concentra e faz isso ai que vocês viram”, completou a amazona de 34 anos.

A disputa

Os 25 conjuntos que entraram na pista do Manegé Domar para a primeira passagem tinham 79 segundos de tempo concedido para saltar os 12 obstáculos do percurso idealizado pela course designer Lucia de Alegria Faria Simões. Estariam habilitados para a segunda passagem todos os zeros ou 25% do total (oito conjuntos). Devido ao elevado grau de dificuldade da prova apenas cinco competidores não cometeram infrações e outros três conjuntos com uma falta garantiram vaga para a disputa do troféu.

Andrea foi a sexta competidora a entrar na pista para o segundo percurso, que desta vez tinha sete obstáculos. Até o momento, o paulista Mario Appel vencia com o tempo de 40s23 . Ela fez uma pista perfeita e ainda baixou em quase um segundo a marca do concorrente, não sendo mais alcançada pelos outros dois que viriam a seguir.

Andrea e Lucky Electra Xangô a caminho da vitória; foto: Alexandre Vidal

“Só vi que poderia vencer no último obstáculo. Estava zerada e com um bom tempo, arrisquei tudo e conquistamos a vitória. A pista estava difícil e muito bem armada pela Lúcia, o que torna o título ainda mais especial”, encerrou.

Só deu elas: Ana Eliza triunfa a 1.20 metro e Luciana, a 1.10 metro

E o dia foi mesmo das mulheres.  As outras duas provas do dia, categorias amador e amador A, foram vencidas por amazonas.  No Grande Prêmio Oi, na categoria amador, com obstáculos a 1,20m, a amazona paulista Ana Eliza Ramos foi a grande campeã montando Jumbo Imperio Egpicio com o tempo de 34s99 em pista limpa, escrevendo seu nome no Troféu Rodolpho Figueira de Mello. O cavaleiro Ricardo Vianna foi o vice-campeão no dorso de Lua Exponencial com o tempo de 35s71, sem faltas. A medalha de bronze ficou com o conjunto de Aida Nunes/Debby, com o tempo de 36s29, também sem faltas.

Ana Eliza Aguiar Ramos com seu Jumbo Império Egpicio: campeã da categoria Amador; foto: Alexandre Vidal

Na categoria amador A, 1,10m, o Grande Prêmio Mitsubishi, a amazona da Federação do Rio de Janeiro Luciana Palermo subiu ao lugar mais alto do pódio montando Millenium, com o tempo de 33s26, em pista perfeita. O segundo posto ficou com Marcelo Kuschewsky no dorso de Special Bem, com o tempo de 36s90 e zero pontos na pista. A terceira colocação ficou para João Maurício Barreto e Dilo, 37s18, sem faltas.

Luciana Palermo com Millenium: campeã da categoria Amador A; foto: Alexandre Vidal

Grande Prêmio Oi – 1.40 metro

1º Andrea Guzzo Muniz Feira /Lucky Electra Xangó – 39s71 – sem faltas
2º Mario Appel/Jofre de Rolande Bom Sabor – 40s23 – sem faltas
3º José Marcos de Souza Baptista/Audácia Santa Cecília – 49s67 – sem faltas
4º Luiz Francisco de Azevedo/Uno e Basta – 38s49 – 4 pontos
5º Marcos Ribeiro dos Santos/Galant de La Land – 39s84 – 4 pontos
6º Thiago Mesquita/Ocana – 41s04 – 4 pontos

Vencedores do Oi Serra e Mar de Hipismo – Categoria Senior

2005 – Fábio Leivas
2006 – Mariela Amodeo
2007 – Fábio Leivos
2008 – José Roberto Reynoso Fernandez
2009 – Rodrigo Marinho
2010 – Andrea Guzzo Muniz Ferreira