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EM BREVE NOVO CENTRO HIPICO

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PESSOAL,EM BREVE VAMOS INAUGURAR NOVAS INSTALAÇÕES DO CENTRO HIPICO CATROI,AGUARDEM!

Aprendendo a montar

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Aprender a Montar

Para aprender a montar, o fundamental para ser bem sucedido mantém-se, quer seja o seu objectivo atravessar belas paisagens em passeios pelo campo, quer tenha sonhos de competir internacionalmente: um óptimo professor, um cavalo adequado e um ambiente seguro. Perante a vontade de aprender, aspectos como a idade e a existência de uma deficiência são aspectos irrelevantes, devendo, neste último caso, existir um aconselhamento médico e procura de uma escola e um professor qualificados.

Caso surja oportunidade de montar um cavalo ou um pónei de um amigo deve sempre adquirir bases sólidas podendo, para além de fazer aulas de equitação, pedir conselhos aos seus amigos com experiência na área e procurar em revistas de equitação as opções que lhe convém. Encontrar uma boa escola de equitação que lhe dê estas bases não é difícil, por exemplo em Inglaterra, a garantia de altos desempenhos é dada pelas escolas membros da Associação das Escolas de Equitação Britânicas e a aprovação pela British Horse Society reconhecida mundialmente; nos Estados Unidos, existe o Programa de Certificação do Instrutor de Equitação Americano, embora, segundo a Federação Equestre Nacional dos Estados Unidos, existam só instrutores que não cumpriram este programa.

Escolher uma Escola de Equitação:

Após ter feito uma pesquisa de possibilidades, faça uma visita as instalações e assista a uma aula para principiantes. Para avaliar a qualidade de uma escola deve ter em conta alguns pontos essenciais:

Cavalos e póneis que aparentem estar em boa forma e serem amigáveis;

Cavalariças limpas;

Arreios e equipamentos limpos e em boas condições;

Estábulos, vedações e campos bem arranjados;

Empregados simpáticos, alunos que pareçam satisfeitos e professores competentes.

Todavia, deve ficar reticente se observar:

Cavalos em más condições físicas e que ameaçam morder ou dar coices;

Ferramentas e equipamento espalhado ao acaso;

Arreios sujos ou partidos;

“Paddocks” de má qualidade e edifícios e vedação em mau estado;

Empregados antipáticos e professores rudes.

O Equipamento Essencial para montar:

O mais importante na compra de equipamento é você sentir-se confortável e seguro. É essencial uma protecção para a cabeça, ou “toque”, que tenha um tamanho adequado e obedeça aos padrões de segurança, assim como calçado seguro: as botas jodhpur ou as botas de borracha são uma solução muito pouco dispendiosa. Usar botas de sola rígida ou calçado desportivo torna-se perigo dado que podem escorregar para dentro dos estribos ou estes podem ficar na ponta dos pés.

Caso não queira investir em calções de montar no início, opte por roupas nem muito largas nem muito apertadas, calças sem costuras de lado (são muito mais confortáveis que “jeans”) e umas luvas de algodão ou lã. Pode também adquirir um colete de protecção, quando iniciar o salto de obstáculos, principalmente em “cross country”.

As primeiras lições:

As primeiras aulas devem ser individuais, podendo mais tarde ter lições em grupo onde tirará mais proveito e divertimento.

Provavelmente no inicio, sentir-se-á um pouco nervoso e surgir-lhe-ão questões tais como:

Será que vou fazer figura de “parvo”?

Será que vou perder o controlo?

Será que vou cair e magoar-me?

Será que vou ter dores depois de montar?

A resposta deve ser sempre não. O professor deve estar sempre no controlo, escolhendo um cavalo calmo e experiente e conduzi-lo por uma guia (uma rédea longa com que se controla o cavalo enquanto este anda em círculo), assim, só tem que seguir as indicações e fundamentos do professor, ficar bem concentrado e adaptar-se ao movimento do cavalo.

No inicio, o ideal é montar uma vez por semana, no entanto se o fizer duas vezes por semana vai progredir mais rapidamente. Entre as aulas pode nadar, pedalar ou saltar á corda pois estes exercícios ajudam a tonificar os músculos que são utilizados quando monta.

Comunicar com os Cavalos:

Ao aprender a montar você também vai estar a apreender a comunicar com estes animais.

A sua postura quando se senta em cima do cavalo é muito importante, e não é apenas para ficar bonito, mas também para que consiga dar indicações ao cavalo com o assento, as pernas, as mãos e também a voz. A primeira coisa a aprender é manter o equilíbrio a passo, depois a trote e em seguida o galope.

No passo, deve conseguir contar até 1,2,3,4 ao ouvir as batidas dos cascos; no trote o ritmo é 1,2 à medida que o cavalo avança as pernas em pares de diagonais; no galope o cavalo já se move a um ritmo de 1,2,3. A galope o cavalo dá passadas maiores com um dos membros anteriores, assim ao galopar em círculo, este membro deve ser o do lado de dentro devido ao equilíbrio. Nenhum cavaleiro, nem mesmo os melhores, deixa de aprender e é sempre necessário muita prática. Pode ter em conta os seguintes conselhos:

Não olhe para baixo mas sempre para onde quer ir;

Não sustenha a respiração, pois fica mais descontraído;

Ao segurar as rédeas pense que têm um passarinho nas mãos agarre-o para que não fuja mas não o aperte para não o magoar;

Ao trotar ou a galopar tente captar o movimento com a cintura; um bom cavaleiro apesar de parecer que está quieto acompanha o movimento do cavalo.

Compreender a mentalidade do Cavalo:

Para aumentar a sua confiança tente apreender a lidar com os cavalos e a pensar como eles: sempre que possa mexa, limpe e aparelhe os cavalos, ao mesmo tempo que fala com eles calmamente: evite os gestos bruscos e sons fortes, pois até o pónei mais dócil pode assustar-se com estes estímulos.

O cavalo, têm um ângulo de visão de aproximadamente 360º, com um ângulo morto à frente, devido aos seus olhos estarem nos lados da cabeça. Utilize a linguagem corporal para comunicar com os cavalos, (por exemplo: se os olhar directamente nos olhos, têm tendência para se afastarem), mas sempre aproximando-se por um lado em que o possam ver.

Fazendo Progressos:

Ao longo da sua aprendizagem, não deve resistir ao deparar-se com obstáculos difíceis de ultrapassar ou se não tiver uma evolução contínua, deve procurar o seu professor sempre que algo o preocupa.

A etapa que sucede à aprendizagem das bases à guia é montar em escola num recinto fechado. Geralmente este recinto tem à volta letras A, K, E, H, C, M, B e F, que não têm um significado conhecido mas a frase em inglês “All King Ed ward´s Horses Can Manage Big Fences” é uma boa mnemónica. Estas letras servem de ponto de referência ao fazer os círculos. Pode juntar-se a um grupo para fazer aulas em campo aberto, após ter conseguido andar a passo, trote e galope com segurança. Isto vai ajudá-lo a ganhar confiança e também a aperceber-se que os cavalos se tornam mais atentos ao que os rodeia nesse meio que em recinto fechado.

Observar cavaleiros mais experientes, (a trabalhar, em vídeo, em competição vai também ajudá-lo pois vai ter uma noção visual da maneira correcta de montar podendo isso influenciá-lo.

Trabalho sobre Obstáculos e Trabalho no Plano:

Trabalhar sobre cavaletes e obstáculos pequenos só lhe vai trazer vantagens, mesmo que goste de sentir os pés do seu cavalo bem assentes no chão: para além de incentivar o cavalo a fazer uso dos membros posteriores no trabalho vai ensinar-lhe a captar o ritmo do cavalo, a coordenar os movimentos e a equilibrar-se. O cavalo cria a sua impulsão (energia) na parte de trás, na garupa e nos membros posteriores, enquanto que essa energia é controlada e dirigida pelas suas mãos, é por isso que os saltos e o trabalho no plano são actividades que se complementam.

A sua iniciação nos saltos irá ser feita com varas no chão e cavaletes. Vai aprender a montar sobre linhas de varas paralelas cuja distância vai ser adequada as passadas do cavalo. Com o passar do tempo o percurso de obstáculos vai fazer combinar todas as técnicas que aprendeu.

tudosobrecavalos.com

Equipe de rédeas dos EUA levam o tri por equipes nos Jogos Equestres Mundiais

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Os donos da casa e bicampeões da modalidade 2002 e 2006 dos EUA levantaram o primeiro ouro nos Jogos Equestres Mundiais 2010 em Kentucky, EUA, neste domingo, 26/9.

Com manobras perfeitas, o time norte americano de rédeas garantiu o tri em uma convincente vítória totalizando 674,5 pontos ocupando o 1º, 3º, 4º e 9º lugar na disputa individual.

Para o time belga o momento foi histórico com a primeira conquista de uma medalha na medalha: a de prata. A Itália levou bronze.

Placar por equipes

Ouro: EUA 674.5 – Hollywoodstinseltown / Tim McQuay 220.5, Mister Montana Nic / Craig Schmersal 223.5, Gunners Special Nite  / Tom McCutcheon 224.0, RC Fancy Step (Shawn Flarida) 227.0.

Prata: Bélgica 659.0 – Gumpy Grumpy BB / Jan Boogaerts 205.0, Whizdom Shines / Ann Poels 219.5, Peek A Boom / Cira Baeck 218.0, BA Reckless Chick / Bernard Fonck) 223.5

Bronze: Itália 655.5 – Smart and Shiney / Marco Ricotta 0, Yellow Jersey / Stefano Massignan 224.0, Red Chic Peppy / Dario Carmignani 216.5, Spat a Blue  / Nicola Brunelli 215.0

Brasil conquista o 7º posto e Wellington com SJ Rodopio está na final

No sábado, 25, na primeira parcial por equipes, os brasileiros Paulo Koury Neto com seu Spin Zone Whiz e João Salgado Filho Leopardo do Infinito registraram 212.50 pontos.

Já neste domingo,26, Wellington Jesus Teixeira montando SJ Rodopio registrou o melhor resultado do Brasil, 217 pontos, e João Felipe Lacerda com Remenica N Poco fechou com 216,50 pontos.

Somadas as parciais, o Brasil terminou a disputa por equipes em 7º lugar totalizando 646 pontos. Ao todo 14 nações concorreram por equipes seguindo a seguinte ordem de classificação: EUA, Bélgica, Itália, Austria, Canadá, Alemanha, Brasiul, Holanda, Grã Bretanha, México, Austrália, Dinamarca, França e Suécia.

A boa notícia é que Wellington e seu crioulo SJ Rodopio,15º na classificação individual empatado com o australiano Larcombe com Top Prize Prinze, já está qualificados para a grande final de quinta-feira, 30/9.

Enquanto João Felipe Lacerda, 17º, Paulo Koury Neto e João Antônio Salgado, empatados em 32º, disputam uma nova classificatória na terça-feira, 28. Os cinco melhores classificados irão à grande final junto com os primeiros 15 colocados.

O líder parcial e campeão Shawn Flarida com seu C Fancy Step; foto: FEI / Kit Houghton

Wellington Jesus Teixeira montando o cavalo crioulo SJ Rodopio: melhor resultado individual na disputa por equipes em Kentucky 2010; foto arquivo: ANCR/cedida

fonte:hipismo&co

Iniciaçao de Potros

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Do Trabalho inicial De Potros

O cavalo é um animal que, no seu estado selvagem,na natureza, é sempre presa e nunca predador, e por outro, por viver em manada,
é um ser vivo com alguma complexidade de comportamentos sociais. A posição
de presa faz com que seja um animal sempre muito atento e muitas vezes retraido e
medroso em relação a qualquer situação em que não se sinta confortável,
por outro lado o seu instinto social pode levar a reações específicas,
seja ele um garanhão ou uma égua, reações que em determinada situação,
devem ser avaliadas em perspectiva pelo cavaleiro que esta no comando.
Estes são factores essenciais a saber quando iniciamos o
trabalho de um cavalo jovem, já que o homem irá ser o elemento de
contacto com este mundo tão pouco natural onde ele passará a viver a
partir do momento que o sua doma se inicia.
O trabalho com um cavalo, como tudo na vida, não passa de uma sequência
de opções que vamos tomando e onde devemos ter em conta estes factores,
bem como aspectos de natureza de disciplina, relacionados com a
conformação e o desenvolvimento do cavalo em questão e, naturalmente os
aspectos técnicos. Tudo isto, “regado” com uma boa dose de bom senso e
alguma humildade, normalmente permite levar o trabalho a bom porto, ou
seja, transformarmos determinado animal, que “em bruto” é somente um
animal vistoso, num animal com uma função, que, regra geral, se torna
mais harmonioso, e agradável para quem o utiliza.
Hoje em dia a criação cavalar sofreu uma evolução muito positiva, já
que é raro encontrarmos poldros para domar que estejam
completamente “selvagens”, mas, ainda assim, manda o bom senso que se
tenham algums cuidados de maneira a evitar acidentes bem como
traumas nos animais, já que a fase do desbaste irá marcar o modo como o cavalo se
irá relacionar com o homem para o resto da sua vida. É importante
tentar, o mais possível, ter uma rotina de procedimentos que nos
permita ter segurança e confiança em todos os passos, bem como
transmitir confiança ao cavalo nesses mesmos passos.
Quando iniciamos o trabalho com um cavalo jovem, devemos levar em conta que, seja qual for a sua raça, ou conformação, ao ser sujeito ao peso
do cavaleiro sobre o seu dorso, há uma imediata mudança no seu
equilíbrio natural, o que pode provocar reacções várias que devem ser
avaliadas tendo em conta, essencialmente, a conformação e o
temperamento do indivíduo.
Introdução ao manejo, rotinas de trabalho, adaptação a novos hábitos
alimentares, arreios e trabalho inicial à guia podem levar algum tempo,
mas acho que se deve evitar saltar fases para tornar o doma mais
rápida. Sem querer usar frases feitas, o tempo que se perde na doma, é tempo que se ganha mais tarde, pois cria bases de
comportamento básico mais sólidas.
Uma situação comum na doma é vermos potros que têm dificuldades de
equilíbrio com o cavaleiro e que tendem a acelerar as passadas e,
quando o cavaleiro tenta abrandar o movimento tomando o contacto nas
rédeas, o cavalo reaje com a mão e ainda anda mais. Para solucionar
este problema, observamos muitas vezes a utilização de rédeas fixas ou
corrediças para controlar a atitude do pescoço do cavalo e com isso
obrigá-lo a aceitar a mão e reduzir a velocidade. Desta forma nunca
permitimos ao cavalo aprender a andar e a equilibrar-se com o cavaleiro
no seu dorso, o que provavelmente, se vai traduzir em dificuldade em
fazer seja o que for sem o suporte da mão do cavaleiro. Este é o típico
exemplo da “mão que vem para o cavalo” e não “o cavalo que vem para a
mão”.
O objectivo desta primeira fase de treino do cavalo é exactamente o
recuperar do equilíbrio natural que foi perturbado pelo peso do
cavaleiro. Podemos mesmo dizer que a Baixa Escola não é mais do que o
período de treino do cavalo em que este recupera todo o seu equilíbrio
natural através dos exercícios básicos de picadeiro, que, com uma
ginástica de flexibilização e fortalecimento lateral e longitudinal do
seu corpo, nos permite a manutenção de vários ritmos dentro e entre os
andamentos, bem como as mudanças de direcção em equilíbrio.
Um cavalo sem grandes problemas de conformação ou de temperamento, no fim desta fase deve:
– Conseguir manter o ritmo a passo, trote ou galope, sem a ajuda
constante do cavaleiro e estar iniciado nas variações de amplitude
dentro dos vários andamentos;
– Conseguir manter uma linha a direito ou em círculo;
– Manter uma atitude e contacto estável sem suporte do cavaleiro;
– Transitar do passo a trote e de trote a galope com fluidez e harmonia;
– Ter sido introduzido aos exercícios de marchas laterais, cedências à perna e espáduas a dentro;
Pessoalmente, costumo dizer que devemos tentar trabalhar um cavalo novo
um “furo” ou dois acima do seu andamento natural, obviamente mantendo a
calma e sem provocar desequilíbrios, para que, mais tarde, quando
quisermos utilizar ajudas que “retêm” algum movimento, o cavalo ainda
mantenha a vontade de andar para diante sem que haja necessidade do
cavaleiro constantemente “empurrar”. Em inglês o termo self carriage é
bastante explícito para o que pretendo dizer que se cria nesta fase. Só
com este self carriage se pode atingir a concentração com brilho.
Outro ponto que parece importante realçar é que, quando começamos a ter
um contacto correcto e estável num cavalo novo, no seu equilíbrio
horizontal, este contacto não deve ser muito “ligeiro” (variando
naturalmente de caso para caso), no sentido habitual da palavra
ligeiro, visto que a ligeireza aparece por uma transposição de peso
para a pós-mão e consequente flexão dos curvilhões, abaixamento das
ancas, subida do garrote e subida da nuca, devendo o cavaleiro ter a
preocupação de verificar com exercícios vários que este contacto não
seja suporte.

NOTAS SOBRE EQUITAÇÃO, por Miguel Ralão Duarte

fonte: dressage portugal

Redeas,fantastico

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Para que aquecer os cavalos?

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Os Porquês do Aquecimento Texto: Dr. Carlos Rosa Santos (MV)

Aquecer os cavalos antes de uma competição é boa técnica.

Apesar
de existir pouca informação sobre os benefícios do aquecimento antes de
qualquer actividade física que envolva esforço, é sempre aconselhável
fazê-lo. Alguns cavaleiros preferem sessões de aquecimento de baixa
intensidade, enquanto outros preferem fazê-lo executando exercícios
inerentes à própria competição.

Os aquecimentos
de baixa intensidade consistem em exercícios de extensão e elasticidade
tais como circular, espádua a dentro e movimentos de flexibilidade.
Como exemplo de sessões de alta intensidade temos o galopar antes de
uma corrida, voltas apertas e paragens repentinas e violentas.

Os Porquês do Aquecimento

Alguns
cavaleiros preferem concentrar-se na preparação mental; outros utilizam
métodos passivos tais como lâmpadas de aquecimento e massagens. Seja
qual for o método, os objectivos do aquecimento de um cavalo são
aumentar a sua capacidade para a competição, reduzindo o risco de
lesões.

Pouco se sabe sobre os benefícios
específicos do aquecimento antes do exercício propriamente dito. Os
fisiólogos têm opiniões divergentes sobre os possíveis benefícios na
investigação em humanos. Esta investigação em atletas humanos sugere
que o aquecimento melhora a velocidade em corrida, a flexibilidade e a
força em certas partes do corpo. Todavia, o tempo de reacção ao
estímulo não parece ser afectado. Enquanto a velocidade nos ‘sprints’ e
corridas de fundo pode melhorar, a agilidade não.

A
pouca investigação feita com cavalos sugere que o aumento de rendimento
provocado por uma sessão de aquecimento pode advir de um aumento de
energia disponível e sua utilização. Esta investigação sugere que os
maiores benefícios vão para os cavalos que fazem um trabalho do tipo
aeróbico.

Os Porquês do Aquecimento

Existem várias formas para que o aquecimento possa aumentar o rendimento de um cavalo.

Grande
parte da matéria em questão baseia-se em provas práticas dadas por
treinadores, devido ao facto de existirem poucos estudos sobre o
assunto.

A investigação demonstrou que cinco
minutos de trabalho de 60 a 70% de intensidade (160 a 170 pulsações por
minuto) levam o baço a lançar glóbulos vermelhos no sistema
circulatório. Estes levam oxigénio aos músculos, onde pode ser
utilizado nos sistemas orgânicos de utilização de energia. Todavia, o
baço é controlado pelo sistema endócrino.

A
contracção do baço pode no entanto surgir por mera antecipação do
aumento do exercício. Por esse motivo, o trabalho pode ser necessário
para fazer com que haja como resposta um aumento de glóbulos vermelhos
no sangue.

Também se concluiu que o aquecimento
pode aumentar a utilização de ácidos gordos levando a uma diminuição da
produção de ácido láctico no trabalho subsequente. Os ácidos gordos têm
de ser utilizados em sistemas especiais de utilização de energia que
dependem da utilização do oxigénio. Os ácidos gordos são utilizados em
trabalho pouco puxado onde o cavalo mantém as pulsações entre os 150 e
160 por minuto.

A glicose é utilizada como fonte
de energia em trabalho muito intenso pelos sistemas utilizadores de
oxigénio no organismo que não produzirem a quantidade de energia
necessária com a rapidez necessária. A produção de glicose pode
diminuir na ausência de oxigénio, mas quando isso acontece o subproduto
é o ácido láctico. Este é um ácido forte que tem sido relacionado com o
cansaço e dores musculares.

A subida da
temperatura do músculo através do aquecimento pode diminuir a
viscosidade na sua unidade central do músculo e aumentar a velocidade
de intercâmbios de oxigénio e consequentemente as reacções que fazem
parte das vias de fornecimento desse mesmo oxigénio. O exercício suave
aumenta ligeiramente a temperatura, tendo como resultado provável um
aumento de velocidade na contracção dos músculos.

Os Porquês do AquecimentoO
consumo de oxigénio aumenta mais rapidamente no início do trabalho,
quando houve um aquecimento prévio; este aumento pode melhorar o
metabolismo aeróbico (com utilização de oxigénio). Nos humanos, o
exercício intenso sem um período prévio de aquecimento mostrou levar a
batimentos cardíacos anormais.

Os exercícios suas
de extensão podem beneficiar a amplitude de movimentos e coordenação
motora, aumentando a elasticidade dos tendões e ligamentos que
circundam as articulações, especialmente nos cavalos que tenham sofrido
lesões na zona articular. Opostamente os aquecimentos inadequados podem
aumentar as lesões musculares.

As aplicações de
calor passivo (lâmpadas de aquecimento) podem ajudar, facilitando o
movimento de uma articulação dorida ou reduzindo a inflamação em zonas
superficiais do corpo. No entanto a aplicação de frio sob a forma de
duche suave pode beneficiar a função circulatória.

O
frio provoca a contracção vascular periférica e possivelmente uma
vasodilatação reflexa dentro dos músculos; estas funções aumentam a
quantidade de sangue disponível para os tecidos activos.

Os
cavalos respondem bem ao trabalho consistente e repetitivo; o
aquecimento pode providenciar uma base para a preparação mental para
uma competição importante. Um dos aspectos mais importantes dos
períodos de aquecimento é a possibilidade de se poder determinar se o
cavalo está bem fisicamente antes de se lhe exigir um esforço. A
análise dos andamentos, a sua atitude e a avaliação das pulsações, são
indicadores valiosos para se poder avaliar se o cavalo está capaz para
a prova que lhe é destinada.

Apesar de não
existir qualquer estudo que possa especificar os benefícios do
aquecimento, existe evidência suficiente para sugerir que o aquecimento
trás benefícios na prevenção de lesões e na “performance“. Por outro
lado não haverá qualquer desvantagem se os aquecimentos forem curtos,
de forma a não promoverem a fadiga.

fonte: equisport – pt

CBH define equipes de Enduro e Concurso Completo de Equitação para os Jogos Equestres Mundiais

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Realizados a cada quatro anos, os Jogos Equestres Mundiais, este ano em sexta versão, são conhecidos como a “Copa do Mundo” do cavalo. Pela primeira vez fora do continente europeu, a competição que acontece entre 25 de setembro e 10 de outubro em Lexington, no estado norte-americano de Kentucky vai reunir cerca de 1.000 atletas de 65 países que competem em 8 diferentes modalidades. O Brasil marca presença na disputa desde a estréia, em 1990, na Suécia, mas é a primeira vez que será representado por equipes em sete modalidades: Adestramento, Concurso Completo de Equitação (CCE), Enduro, Rédeas, Salto, Volteio e Equitação Especial (paraequetre).

Para definição das equipes que representarão o país nos Jogos Equestres Mundiais a Confederação Brasileira de Hipismo vem promovendo seletivas desde 2009, e a formação dos times começou a ser definida. Três modalidades já têm seus representantes: Concurso Completo de Equitação, Enduro e Rédeas.

Concurso Completo de Equitação (CCE)

A equipe será formada por quatro conjuntos de São Paulo, três deles selecionados no Brasil: Jesper Martendal montando Land Jimmy, da raça Brasileiro de Hipismo, Guto Faria com Ritz Calton, um Puro Sangue Inglês e Serguei Fofanoff, o Guêga, montando Ekus TW, da raça Anglo Árabe. O quarto membro da equipe é Ruy Fonseca, cavaleiro radicado na Europa e que monta Tom Bombadill Too. O técnico da equipe é o britânico Nick Turner.

Enduro

No Enduro o Brasil terá 5 representantes, quatro deles competindo por equipe e um como individual. Todos os animais são da raça Puro Sangue Árabe. Estão selecionadas as amazonas Karina Arroyo montando Nadjin, Lilian Garrubo com Judah e Vitória Lins montando Chanrion, além do cavaleiro Rafael Salvador com Kalifa. Ainda estão em busca de lugar no time outros três enduristas: Ana Carla Maciel montando Perla, André Vidiz com Mágico Endurance e Fernando Gonçalves com Musfaz. “Estes atletas terão seus animais submetidos a exames clínicos e complementares pelos veterinários da Comissão Técnica e pelo Diretor Veterinário da CBH, Thomas Wolff, com a finalidade  de se definir o quinto conjunto selecionado e os dois conjuntos reservas”, comenta Olavo Maciel, diretor de Enduro da CBH. O chefe da equipe é Guilherme Ferreira Santos e o técnico, Gerson Acedo Vieira.

Rédeas

A equipe de Rédeas foi a primeira a ser definida pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). A divulgação foi feita em março e será formada por quatro conjuntos: Wellington Teixeira montando SJ Rodopio, João Antonio Salgado Filho com Nipas do Infinito, Paulo Koury Neto montando Baikal Pep e João Felipe Lacerda com Sandy Dun´Ít Dar.

O Brasil será o único País com time composto por animais de duas raças: Quarto de Milha (Baikal Pep e Sandy Dun´It Dar) – raça que predomina equipes dos outros países – e o Crioulo (SJ Rodopio e Nipas do Infinito) – raça típica da América do Sul, estreante na competição.