Daily Archives: Março 8, 2011

Odontologia Equina

Posted on
Odontologia Equina

Odontologia Equina

Uma maior contribuição para a saúde equina é ter uma especial atenção e cuidado com a dentição.
A necessidade da intervenção odontológica nos eqüinos advém das alterações no hábito alimentar e na dieta dos cavalos. Uma vez que estes animais no seu habitat natural, normalmente passam entre 12 a 18 horas por dia a mastigar, os seus dentes continuam (pela sua genetica)a crescer embora nao exista o mesmo desgaste devido a estarem estabulados, á ausência de pastos e sendo as rações mais concentradas e a uma menor oferta de forragem.Com isso, diminuíram o tempo de ingestão e estimularam a ocorrência de movimentos mastigatórios mais verticais, predispondo a alterações de desgaste dentário, como:
Rampas
Ondas Ganchos Degraus Cristas Transversas Excessivas Pontas  de  Esmalte Normalmente os  animais não apresentam sinais evidentes de problemas odontológicos. Esses sinais são visiveis quando ocorrem intensas alterações dentárias que incapacitem a correção dos mesmos. No entanto, apesar da perda de peso constituir um possível sinal de problemas dentários, é importante salientar que é incomum ocorrer, a não ser que a patologia dentária seja grave e crônica. Como tal,uma boa condição corporal não é motivo para dispensar a necessidade de exame e tratamento odontológico.      Segue-se alguns sintomas de problemas odontológicos: – Devolução de forragem parcialmente triturada durante a mastigação;

– Dificuldade de mastigar ou engolir;

– Salivação excessiva;

– Volume na bochecha causado pelo acúmulo de forragem;

– Grandes fragmentos de forragem ou grãos inteiros presentes nas fezes;

– Movimentos com a cabeça durante a ingestão de alimentos, entre eles sacudir, inclinar e balançar;

– Movimentos com a língua sob a forma de torcer ou girar;

– Mastigar, morder ou reagir contra a embocadura;

– Resistência ao comando pela embocadura para virar ou parar;

– Volumes na borda inferior (ventral) da mandíbula ou nos ossos da face com ou sem fistulas;

– Limitação ou queda da performance;

– Perda ou dificuldade de ganho de peso;

– Odor fétido na boca (halitose) ou nas narinas;

– Corrimento nasal sanguinolento, purulento, pútrido, etc.;

– Sinusite;

– Sangramento oral após treinamento;

-Cortes e úlceras na gengiva (estomatite) e língua (glossite);

-Cólicas recorrentes;

– Cólicas por compactação.

Bibliografia de interesse:

JOHNSON, T. J. Correction of Common Dental Malocclusions with Power Instruments. In: Robinson N.E. Current Therapy In Equine Medicine 5. Philadelphia, U.S.A.: Saunders, 2003. p. 81-87.

BAKER, G.J. Abnormalities of Wear and Periodontal Disease. In: Baker, G.J.; Easley J. Equine Dentistry. Philadelphia, U.S.A.: Saunders, 2005. p. 111-119. Links: http://www.amazon.com/s/ref=nb_ss_gw/002-9027580-6976035?url=search-alias%3Daps&field-keywords=equine+dentistry